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Pedimos desculpas aos que se sentirem ofendidos com alguma, qualquer, ou todas as postagens. A intenção não é essa. Talvez só um pouco, bem pouquinho.

Indicação de Ship: Rosggard.


Essa história começa em 2004, quando Jacob Hoggard está no auge de seus 20 anos e com uma banda começando a ficar conhecida na cena underground.

Em resposta a um desafio dos membros do antigo Hedley e a pedidos da sua mãe e de sua namorada da época, Jacob fez uma audição para a segunda temporada do Canadian Idol. Ele cantou "Forever In Blue Jeans" do Neil Diamond e impressionou os juízes. De lá ele foi para o Top 32, depois Top 10 e, com incríveis performances e suas atitudes loucas e diferentes, ele chegou ao Top 3, com Theresa e Kalan, que acabou ganhando.

Ao chegar no Top 3, Jacob não queria mais ficar na competição e escreveu em seu blog, no hedleyband.com, praticamente implorando para os fans não votarem mais nele. Ele foi eliminado, mas ficou finalmente livre para seguir sua carreira sem compromissos e a pressão do Canadian Idol. Após sua saída no Canadian Idol, Dave Rosin aparece. O antigo Hedley desbandou e, ficando apenas com o nome, Jacob é achado por Dave Rosin, Tommy Mac e Chris Crippin, que tinham uma banda que havia perdido o vocalista.

E é aí que começa a história entre Dave e Jacob. Ambos sendo os mais arteiros, por assim dizer, do Hedley, acabaram formando uma amizade forte, onde o pouco tempo de convivência não significava nada. Entre tweets carinhosos um para o outro, insinuações no palco e entrevistas, beijos nos shows, durante "No Woman No Cry", cover de Bob Marley que eles tocam vez ou outra, ou durante qualquer outra música que eles achem conveniente (e nós, é claro, também achamos), os dois são mostra viva de que uma amizade entre homens pode ser sem os limites de afeto que os seres humanos do sexo masculino tanto gostam de impor a si mesmos.

A relação próxima deles pode ser percebida no único DVD lançado até agora, o "Try This At Home", uma compilação de momentos estúpidos onde eles aparecem sob efeito de um alto teor alcoólico.

Pode-se perceber que Dave acaba sendo (ou tentando ser) mais responsável do que Jacob, diversas vezes tentando fazê-lo se acalmar ou cuidando dele. Outras (muitas) vezes, porém, acaba sendo contagiado pelo vocalista, o acompanhando nas besteiras - que vão desde pular de um trailer seminu até mamar direto da teta de uma vaca (o animal).

Mas apesar de todas as coisas idiotas, das namoradas e de Jacob estar vivendo nas montanhas, ambos são melhores amigos e próximos até demais (não estamos reclamando, obviamente).

Para quem se interessar, há um vídeo com a maioria dos momentos e fotos em que eles estão mais próximos.

E agora, falando sério, quem ligaria para uma namorada a mil quilômetros de distância quando se tem um Jacob Hoggard cantando a alguns centímetros de distância, para e com você? Não Dave.


Se isso não transformar pelo menos um de vocês em adepto ao ‘Rosggardismo’, não sei o que mais poderá.


- Por Maah Rodrigues.

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RPG: Role-playing Game.

"Eu não tenho nada contra ele, é um personagem simpático. Eu até conseguiria jogar, se ele respirasse de vez em quando, para variar."

O RPG foi lançado oficialmente na década de 1970 com Dungeons & Dragons nos Estados Unidos. Além dos livros e os jogos de mesa, adquiriu formato virtual em fóruns e LiveJournals, e foi assim que ele chegou às páginas do orkut na comunidade Fics de Bandas.

O primeiro RPG slash do bandom, Make Out Kids, foi trazido em 2006 com tema chocante. "Nós pensamos que precisávamos de um super enredo e, após um brainstorm, a ideia das máfias foi a mais plausível. Achávamos que ninguém iria entrar, e foi surpreendente a quantidade de pessoas que se interessaram" diz uma das moderadoras, Luana Rezende de Mello, 25. "Era marcar um mestrado e todos apareciam."

A história sobre mortes, traições e intrigas eternizou entre as jogadoras e logo se espalhou para instigar outros membros da comunidade. Seguindo a linha de raciocínio, chegaram com jogos via MSN o Cosa Nostra e o influenciado por ele, Chaotic, atualmente em hiatus. Não distante disso, Betrayed, esse via AIM, está entrando em sua reta final. "Eu queria algo com gangues pelo MOK ter sido o único que joguei sobre isso" comenta Suellen Marques Roman Silva, 21. "Tinha a base e juntei com as ideias das meninas."

Jogos com enredos mais pesados, entretanto, não foram os únicos que apareceram. Membros de bandas já fizeram viagens ao passado, estudaram em Hogwarts e lutaram contra forças desconhecidas, mas também não deixaram de viver a doce e não tão pura vida adolescente. "Eu queria jogar e não encontrei ninguém, então acabei conseguindo parceria via Twitter e nós pensamos em um acampamento de verão" diz Ayesca Lidianne de Oliveira, 15, moderadora de Summer Camp. "Ainda está no começo, e por isso estamos pensando em abrir novas vagas para cobrir os personagens que nunca aparecem". Personagens fantasmas, por sinal, são um dos maiores problemas dos RPGs atuais. "Eu não acho legal, porque muita gente deixou de se inscrever para os inscritos quase nunca aparecerem" ela continua.

E, além daqueles que nunca aparecem, existem os que não se preocupam com o enredo. "Hoje, o mais importante é o drama da pegação, gostar de um e trair com outro. Antes, no MOK, as gangues eram realmente rivais e os personagens se aliavam, faziam inimigos, se machucavam. Foi um RPG em que eles realmente morriam. Os backgrounds eram criados e as pessoas os seguiam" afirma Luana.

Só resta descobrir o motivo da mudança, e o que não falta são opiniões. "Imagino que, com a entrada de novos jogadores e a falta de incentivo por parte dos antigos, as descrições foram se tornando cada vez mais fracas. Uma pena, considerando que o jogo pode ser muito mais que beijos e sexo. E inclusive eles ficam mais incríveis, se bem detalhados" comenta Beatriz Couto dos Santos, 18, jogadora de Betrayed. "Tenho jogado mais em fóruns em que as pessoas são obrigadas a descrever melhor" acrescenta Luana.

Mas, mesmo com tantos defeitos e motivos para abandoná-los, nem sempre é fácil deixar um RPG. "Você se envolve com os personagens, e são eles que fazem o jogo valer a pena" comenta Bárbara Cristina Rubio Mistroni, 15, jogadora de Summer Camp. E é por isso que eles continuam por aí. Sem graça ou geniais, com enredos batidos ou inovadores, com jogadores interessados ou não, continuam sendo um hobby para leitores, antigos leitores, atuais autores ou os aposentados. Jogar é como viver uma segunda vida, moldada com carinho e envolvendo aquilo que nunca se experimentaria no mundo real.


- Por Cínthia Zagatto.

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Site de fanfics gerais.

Estava mexendo no site de uma banda e encontrei a rede ‘ning’. Não é paga, é fácil de mexer e disponibiliza uma série de recursos: grupos com fóruns específicos, fórum geral, blog, comentários nos perfis, postagem de fotos, músicas, vídeos, adição de amigos, envio de mensagens e uma janela para chat.

Tive poucas opiniões, poucas críticas, poucas sugestões, mas a maioria delas foi positiva, então decidi publicar por aqui e vou explicar por quê:

A intenção de criar esse site não é de roubar leitores e escritores da comunidade, é de abrir um espaço para fanfics diferentes. O fandom estrangeiro é muito mais amplo que o nacional; parece que escritores e leitores aceitam mais temas, mais ships, se arriscam mais, não têm medo de divulgar o que escrevem.

Antes eu achava que só eu era chata demais a ponto de olhar para as fics brasileiras e não me interessar por 98% delas, mas faz um tempo que vejo que não sou a única. Muitos enredos são batidos, são clichês e se adaptam ao padrão da comunidade para conseguirem leitores. Não sei vocês, mas eu me cansei um pouco disso.

A fofura abstrata é legal até certo ponto, assim como os dramas forçados, os assassinatos idênticos uns aos outros e as PWPs sem sentido, mas eu mesma tenho fanfics que não se encaixam em nenhuma das categorias mais lidas e não posto por causa disso. Posto, mas apago, como muita gente faz, porque começamos com algo diferente e o que encontramos é uma série de leitores que obviamente estão ali por causa da amizade ou apenas por educação, compaixão.

O que eu proponho é que entrem no site aqueles que quiserem postar e ler fics novas, desde textos mais trabalhados até enredos e ships incomuns, rejeitados no fórum da comunidade. Assim teremos a certeza de que vamos dar uma olhada por lá e conseguir o que é difícil de encontrar na comunidade. Se for preciso começar com traduções estranhas, que seja feito, mas que possamos quebrar o padrão com isso.

Eu realmente quero tentar, e peço ajuda aos que também se interessarem por isso. Podemos ter cinco, dez pessoas, não importa o número. O que importa é saber que em algum lugar vamos ter fácil acesso a enredos menos batidos.

O site é esse: http://ficsdebandas.ning.com

Os grupos são esses (são apenas exemplos, claro, teremos grupos para todas as bandas sobre as quais as autoras queiram escrever): http://ficsdebandas.ning.com/groups

E aqui é o fórum geral: http://ficsdebandas.ning.com/forum

Agradeço desde já. Aos interessados: fucem no site para mais detalhes.


- Por Cínthia Zagatto.


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